segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Memórias

Não vamos descrever algo que não tem descrição possível, apenas se sente, e se sente de varias formas, com varias fases… ninguém me diga que o amor é eterno… isso não existe, existem sim uma conjugação de sentimentos que variam de hora para hora de dia para dia, isto tudo porque o que nos rodeia é uma constante influência, e o que sentimos agora não será definitivamente o que se sente daqui a umas horas.
Vivemos numa constante procura de algo melhor, de algo diferente de algo que nos motive, de algo que nos faça sentir a falta que fazemos a alguém. Principalmente de alguém que nos diga algo como, o vento fresco da manha envolve o meu corpo assim como a doce saudade envolve o meu coração. Mas sabemos nitidamente que isso não acontece sempre… isto explica o facto de hoje em dia se ter tornado como habito ter uma pessoa extra numa relação, porque sentimos falta de ouvir “ és bonita” e isso torna-se mais fácil dizer de vez em quando do que todos os dias…
Na realidade eu escrevo porque sinto falta de algo muito mais além do que este mundo possui, a maioria das pessoas limita-se a esbanjar o dito amor em prazer instantâneo e curto, mas a isso n se pode chamar amor e sim uma vontade que temos de possuir alguém, de se sentir algo que a cabeça não controla mais, que a alma implora, não podemos fugir a realidade da eterna necessidade da busca pela novidade. Aqueles encontros que só se tem uma vez, que das e sentes tudo o que é possível e imaginário num espaço nítido de uma a duas horas, e sabes que provavelmente não acontecerá de novo, sabes até que não deveria estar a acontecer se quer, mas sabes também que tudo o que é bom dura apenas e somente o tempo necessário para ser inesquecível… nada descreve o auto controle que o corpo toma sobre nós em que simplesmente a cabeça deixa de pensar e passamos da racionalidade ao prazer… sensações indescritíveis, algo bem diferente do que se sente no dia a dia, e pensar que tudo se deve a um simples olhar, daqueles em que coras nem sabes bem porquê, daqueles em que te sentes despida mesmo com toda a roupa possível. Não me digam que nunca enganaram alguém, isso não se controla e muito menos se evita acontece porque assim tem de ser, faz parte da realização pessoal… não se pode evitar o inevitável.






Isabel Pinho Setembro 2007

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Há coisas que nunca mudam

Mudam os tempos, os gostos as vontades mas há sentimentos que nunca mudam, memórias que nunca se apagam e que quando menos se espera vem um clik e faz-nos despertar nem que por breves minutos algo já vivido ou sentido, e dá vontade de sentir de novo de viver de novo... e uma vez vivido esse sentimento vai voltar a adormecer á espera de mais tarde, ser acordado de novamente... e são estes breves segundos de adrenalina que mudam os milhões de minutos que vivemos normalmente....

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Bons Velhos Tempos

Deliciem-se...

Nascidos antes de 1989. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje,
todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e 80, não devíamos ter
sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores
bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos
nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente
era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca
engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentose depois andávamos a grande
velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de
montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa
antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,
computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos
em tribunal

Haviam lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos
e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;

Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles
estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com
tudo.
És um deles?
Parabéns!

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1989.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de
Billy Joel.

Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele
gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças!!

Saudades

Tenho saudades da mãe, do pai, do mano, do cão, dos amigos, saudades de não poder estar com quem quero sempre que quero, saudades do cheiro da minha casa, do cheiro da minha cama... E é ao sentirmos saudades que vemos o quanto as coisas são importantes para nós, a vida é feita de pequenos e grandes momentos, de sentimentos bons e maus, de ilusões de sonhos, de quedas... e todos esses bocados da vida são sempre mais bem passados quando os passamos com as pessoas que nos fazem bem, com as pessoas de quem sentimos saudades, tenho pena de por vezes não dizer mais vezes aquilo que sinto as pessoas, pois não sabem o quanto um sorriso ou um simples olá ou um simples és importante para mim podem fazer bem a uma pessoa...

E após escrever tudo isto fico ainda com mais saudades daquilo que já tinha saudades.